Carolina Carla Cruz
07 de novembro de 2025 | 2 min. de leitura
Carolina Carla Cruz
07 de novembro de 2025 | 2 min. de leitura
Quando o produto é commodity, o diferencial está na experiência
Como o Trade Marketing constrói valor onde o preço parece ser o único argumento
Frango, carne bovina, embutidos, frios a granel.
À primeira vista, todos parecem iguais.
Mas é justamente nesse território — onde o produto é padronizado e o preço reina — que o Trade Marketing mostra sua força estratégica.
Quando o shopper se depara com uma gôndola repleta de opções semelhantes, o que o faz escolher aquela bandeja, aquele corte ou aquela marca?
O segredo está em 4 pilares invisíveis à primeira vista, mas decisivos na execução:
1️Comunicação clara, origem destacada, embalagem limpa e presença constante geram familiaridade.
A memória visual faz o shopper “reconhecer” antes de comparar.
2️⃣ História e procedência
A narrativa sobre origem, qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade transforma um produto comum em uma escolha consciente.
3️⃣ Execução perfeita e sensorial
Organização, temperatura adequada, iluminação e exposição visual transmitem frescor e cuidado — percepção que o shopper traduz em valor.
4️⃣ Relação com o shopper e o canal
No açougue, a conversa com o balconista. No autosserviço, a disposição do corte. No atacarejo, o preço e a embalagem. Cada canal tem sua linguagem, e o trade precisa dominá-las.
💡 Trade em commodities é sobre tornar visível o intangível: confiança, cuidado e credibilidade.
Não é sobre o que se vende, mas sobre como se entrega a experiência de escolha.