Carolina Carla Cruz
06 de novembro de 2025 | 2 min. de leitura
Carolina Carla Cruz
06 de novembro de 2025 | 2 min. de leitura
COP 30 no radar B2B: por que o Trade Marketing precisa olhar além da gôndola
A conferência COP 30, que será realizada em Belém-PA neste mês de novembro de 2025, está se tornando um evento chave para além da agenda ambiental — ela está entrando no coração das cadeias de negócios, comércio internacional e execução em campo.
1️⃣ Cadeias, regulamentação e comércio
No centro dos debates estão mecanismos como o ajuste de fronteira de carbono (CBAM) e regras de comércio livre de desmatamento, que afetam diretamente logística, sourcing e sortimento.
Para o Trade Marketing: isso significa que variáveis antes escondidas — origem de produto, pegada de emissão, transporte — podem se transformar em critério de execução no PDV.
2️⃣ Consumo consciente e posicionamento de marca
Empresas B2B que entregam para varejo ou serviços precisam acompanhar a mudança no comportamento do consumidor e nas exigências regulatórias. A COP 30 será palco de frameworks de transição justa, adaptabilidade e novas métricas de sustentabilidade.
No varejo, isso se traduz em histórias que a marca conta no ponto de contato: “produto X é verde”, “origem ética”, “embalagem regenerativa” — não apenas slogans, mas execução real no PDV.
3️⃣ Atuação real no campo e nos pontos de venda
O novo Trade Marketing líquido — fluido, multicanal e integrando física e digital — precisa incorporar o impacto dessas mudanças estruturais.
Imagine: mix ajustado para matérias-primas com pegada reduzida; rotas de entrega otimizadas para menor emissão; exposição de produto com comunicação de impacto socioambiental.
Ou seja: a execução no PDV deixa de ser só visual e passa a incorporar valor ambiental.
📍 Provocação prática
Se sua empresa (e sua cadeia de trade) ainda trata a COP 30 como “assunto de sustentabilidade” distante, talvez seja hora de repensar.
👉 Você está preparado para responder à pergunta: “Este produto/serviço está alinhado com a próxima geração de critérios de mercado, regulamentação e execução real?”
Porque o mercado B2B vai além da ordem de compra: vai para a relevância do produto, valor entregue e posicionamento de marca.