Carolina Carla Cruz
03 de novembro de 2025 | 2 min. de leitura
Carolina Carla Cruz
03 de novembro de 2025 | 2 min. de leitura
Quando falamos em segurança pública, a conversa parece estar distante das gôndolas, dos promotores e das ações de varejo. Mas o impacto é real — e profundo.
🔹 Ambiente seguro, consumo ativo
Quando a percepção de segurança recua, o comportamento do shopper muda: visita reduzida à loja, menor disposição para explorar, abandono precoce do experiência físico-digital. Há estudos que mostram que a sensação de insegurança afeta diretamente a demanda por determinados ambientes.
Para o trade marketing, isso significa: se a loja ou o ponto de venda não transmite segurança — física ou digital — a execução perde força antes mesmo de começar.
🔹 Logística, canal e risco reputacional
Segurança pública também impacta rupturas, cobertura de promotores e rotas de entrega. Em áreas com índices elevados de risco, a execução sofre: custos mais altos, rotas evitadas, atendimento prejudicado.
Para marcas e varejo, isso vira um diferencial competitivo ou um ponto de fragilidade. O “trade líquido” de que falamos precisa incorporar esse risco à sua estratégia.
🔹 Dados de segurança como vantagem estratégica
Assim como percebemos já que a segurança digital (cyber) afeta confiança do consumidor online, o mesmo se aplica à segurança física e ambiental. Monitoramento, percepção de proteção, clareza de rotas de compra — tudo isso entra no radar de performance.
Marcas que conseguem mapear risco, adaptar sortimento ou ativar em locais mais seguros ganham um “plus” competitivo.
📌 Conclusão prática
Para quem atua com trade marketing:
Avalie as rotas de execução com olhar de segurança.
Revise mix, exposição e presença em locais de risco de forma estratégica.
Considere que o shopper pode decidir não entrar ou não permanecer se não se sentir seguro.
Use dados de segurança e percepção como parte da rotina de análise de performance e cobertura.
👉 A pergunta que deixo: na sua empresa, a segurança pública (ou a sensação de segurança) está no radar da execução? Ou ainda é um fator “externo” que se espera não impactar?